Cezar Altai, born in Curitiba – Paraná – Brazil, in 1971
From my biography as an artist, I believe I should mention the aspirations and inspirations that move in me and set me in motion. Looking for the oldest memories, I do not remember moments where I wasn’t scratching, scribbling, cutting, or modeling something. At school this brought me problems. At age 9, my worse problem was how to draw a mountain that would look like a real one? What kind of magic dominated those who could draw and paint mountains that looked so real? When I was 10 I was noticed by an art teacher at my school who worked with me and other students offering us drawing lessons on Saturday mornings. My first master taught us to comprehend what we were seeing, to observe how the light models the objects (the light-dark contrasts), to see perspectives in vertical-horizontal axes, from a circle to an ellipse, and what was 2D and what 3D. Finally the issue of “realistic mountain” was overcome and I felt that I had begun to actually draw. At the end of the course this generous teacher gave me piles of her old books and magazines from her time in the fine arts college, which was very important since I had almost no access to such literature. During this period I also began to attend a free course of arts in the basements of the Public Library of Paraná where they offered free clay, paints, brushes, canvases, papers and everything else needed in an artist’s studio. At the age of 13 I took classes with artist and teacher Rubens Curi (friend until the present day) who put me in touch with concepts of architecture, dance and theater. At the age of 15 I was awarded a scholarship with the acclaimed painter Luiz Carlos de Andrade Lima, where, due to his advanced age, I was able to experience through him the memories dating back to the ruptures of the Impressionists. At 17 I started to attend art classes at the Guido Viaro museum, attend to seminars and similar events available at the art circuit in Curitiba at that time. Also in this period I began to exhibit my works at the art fairs of Curitiba. Soon after the military life that almost gave me a compulsory engagement for leaving unfinished decorative artworks on the walls of the barracks, other artistic manifestations such as literature, poetry and music became the focus of my interests. At this time I began composing songs. In 1991 during a trip to Sao Paulo (SP) to visit the 21st Biennale of Arts and to review my friend Rubens Curi who had migrated a few years ago to the big city of SP, I met his friend, actress Elke Maravilha, to whom I was later married for 13 years. In SP I did a mockup course with the sculptors and creators of the iconic TV show “Castelo Rá-Tim-Bum”. Inspired by the techniques of modeling and reproduction of the course, and, having as muse the aesthetic extravagances of Elke, I began to make props and art jewels. Since then I have been collaborating with art productions for cinema, television and fashion editorials. Concurrent to these activities, I have been producing and exposing a collection of Egyptian-themed jewels for over 20 years. Always attending courses and seminars in arts, in 2004 I started the project / performance “Pictoric Voodoos”, work that I continue developing and that gained some international visibility. Also around this time I started partnerships with musician friends, who led me to idealize and develop graphic projects, scenic direction and direction of video clips. In 2011, we, a group of 8 composers, founded the “Collective Flame” – platform that allowed us to take shows that traveled throughout Brazil and abroad. For 5 years every Friday night “Radio Flame” entered on the air on a public radio of the city of Rio de Janeiro called Roquete Pinto, a program that prevailed for presenting new Brazilian composers to the public. In 2016 the members of “The Collective Flame” released the album “Todo Mundo e Bom”. In 2017 I did an individual expo of my most recent painting work that I called “Chaos & Tradition”.
Cezar Altai, nascido em Curitiba – Paraná – Brasil, em 1971
Da minha biografia como artista, penso que devo dizer das aspirações e inspirações que se movem em mim e me põem em movimento. Buscando pelas mais antigas memorias, não lembro de momentos onde eu não estivesse riscando, rabiscando, cortando, modelando seja lá o que fosse. Na escola isto me trousse problemas. Aos 9 anos, minha fixação era: como fazer uma montanha parecer ser de verdade? Que magia dominavam aqueles que desenhavam e pintavam montanhas que pareciam de verdade? Aos 10 anos, na escola publica onde eu estudava, fui percebido por uma professora de artes que se dispôs comigo e com outros alunos, a nos dar aulas de desenho aos sábados pela manha. Minha primeira mestre nos ensinou a entender o que estamos vendo, a ver como a luz (“claro-escuro”) modelava os objetos, a ver em perspectiva dentro dos eixos vertical-horizontal, do circulo a elipse, o que era 2D e 3D. Em fim a questão da “representação da montanha” estava superada e eu sentia que havia começado a desenhar de verdade. Ao termino do curso esta generosa professora me doou pilhas de seus velhos livros e revistas do seu tempo de aluna na faculdade de belas artes, o que me foi muito útil. Neste período também comecei a frequentar um curso livre de artes nos porões da Biblioteca Publica do Paraná onde disponibilizavam gratuitamente argila, tintas, pinceis, telas, papeis e tudo o mais o que houvesse no ateliê de um artista. Aos 13 anos fiz aulas com o artista e professor de dança afro Rubens Curi (amigo ate os dias atuais) que me pôs em contato com conceitos de arquitetura, dança e teatro. Aos 15 anos ganhei uma bolsa de estudos com o aclamado pintor paranaense Luiz Carlos de Andrade Lima onde, também por sua idade avançada, pude vivenciar através dele memorias que remontavam as rupturas dos impressionistas. Aos 17 comecei a fazer aulas de artes teóricas no museu Guido Viaro e frequentar seminários e afins disponíveis no circuito das artes da Curitiba de então. Também neste período comecei expor meus trabalhos nas feiras de arte da cidade. Logo apos a vida militar que quase me rendeu um engajamento compulsório por ter deixado obras de arte decorativa inacabadas nas paredes do aquartelamento, outras manifestações artísticas como: literatura, poesia e musica entraram no foco dos meus interesses. Nesta época comecei a compor canções. Em 1991 em uma ida a São Paulo para visitar a 21° bienal artes da cidade e rever meu amigo Rubens Curi que migrara havia alguns anos para a capital, conheci sua amiga a atriz Elke Maravilha com quem fui casado por 13 anos. Em SP fiz curso um de mockup com os escultores e idealizadores do icônico programa de TV “Castelo Rá-Tim-Bum”. Inspirado pelas técnicas de modelagem e reprodução do curso, e, tendo como musa as extravagancias estéticas de Elke, comecei a fazer adereços e joias. Desde então venho colaborando com produções de arte para cinema, televisão e editoriais de moda. Concomitante a estas atividades, produzo e exponho já ha 20 anos, uma coleção de joias de temática egípcia. Ainda frequentando cursos e seminários de arte, em 2004 dei inicio ao projeto/performance “Vodus Pictóricos”, obra ainda em progresso que ganhou alguma visibilidade no exterior. Também por volta desta época comecei parcerias com amigos músicos o que me levou a idealizar e desenvolver projetos gráficos, direção cênica e direção de vídeo clipes. Em 2011, nos, um grupo de 8 compositores, fundamos o “Coletivo Chama”- plataforma que nos possibilitou levar espetáculos que viajaram pelo brasil e exterior além de por 5 anos, em uma emissora publica da cidade do Rio de Janeiro, levarmos ao ar todas as sextas o “Radio Chama”, programa que primava por apresentar ao publico novos compositores. Em 2016, com musicas dos membros do “Coletivo Chama”, lançamos o disco “Todo Mundo e Bom”. Em 2017 fiz uma mostra individual do meu mais recente trabalho de pintura que chamo de “Caos & Tradição”.